Porquê é tão difícil aceitar que querer não é poder, e que as horas que passam não voltam?
Fico invisível e passo a olhar tudo aquilo que nunca me pertenceu... ainda
O doce gosto de quase ter é o que faz embreagar e o cheiro forte da proximidade irrita
Ver e não pegar, desejar e não consumar, sentir o perfume de uma distância segura
A esperança persiste e forte, resiste, quando a tentação teima em chegar perto demais
A corda bamba, o tempo, a luxúria e o desejo de se entregar... Não!
Resisto e ao mesmo tempo me visto de vermelho pra te provocar nesse jogo de vai e não vem
As regras são quebradas, e as barreiras me fazem saborear o gosto semi-saudável da vitória
Enfim...
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4 comentários:
Pois é você, cobrança,
que me mantém segura
Águia que sou no meu poleiro
Você também, mistério,
já pensou como é linda ou feia
aquela cor que nunca viu
(Daqui a pouco a Elipê vai fazer um Sarau de poemas no Theatro XVII)
bj
Se for assim, Sono, vou começar a escrever algo periodicamente e publicá-los em algum lugar!
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