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Nova fase, felicidade.
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Descobrindo novos interesses, pessoas, descobrindo o que é, de fato, ter objetivos, por mais estranhos, surreais e contraditórios que possam parecer.
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Paulenha versão 2.0. Um upgrade bem sucedido.
Good enough, but getting even better by the day...
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Elipê é mais que uma banda. Família, amizade, qualidade de vida. Obrigado por tudo.

Noite Mar

O vento te traz e como onda se porta, pois vai e volta como convém
E nesse mar revolto ilumino sua compaixão, ou não
Como lua nova não me vês, me esqueces por não conhecer
Mas na lua cheia me mostro viva, e em teu leito apareço radiante
Nesses encontros e desencontros de fases e ondas somos um, e o escurecer da noite encanta, enquanto o alvorescer me deixa na boca um gosto de quero mais.

Surto XXIII

Não consigo explicar o que acontece comigo mas busco abrigo nos teus braços, e nos abraços te desejo. Vejo filmes e fotos com outro propósito, e a lembrança do teu cheiro me faz viajar, sonhar com os pecados mais profanos, e insanos somos quando estamos juntos, a fundo.
Te quero com a certeza que te tenho, mesmo que por um momento, de tempos em tempos, num vulcão de sensações; de pele, beijos, carinho e tesão; explosão. Nada é por acaso mas é como se fosse, um acaso premeditado, de segundas e terceiras intenções.
Então chega mais perto, hoje é o dia certo pra te trazer para o meu mundo e te fazer entender o quão bem me faz ver o teu prazer. Encenando um descaso, aproveito todo e qualquer segundo, pois noutro dia, o que não convém pensar agora, te terei outra vez... cedo ou tarde.

Surto 328

Me lava da cabeça aos pés, me despe de preconceitos. Me faz conhecer um mundo novo de curvas e perfume doce. Me salva do que é costumeiro, me tira da comodidade. Me ensina a ouvir o timbre da voz aguda e estranha.

Quero me livrar das amarras abstratas, e provar das algemas de seda
Andar de salto alto sobre os obstáculos, e pôr os pratos limpos sobre a mesa.

Vamos brincar de morango e chocolate, vamos encarar o pôr-do-sol. Vamos esquecer do que nos espera, dos olhares em nossa direção. Vamos andar de mãos dadas pela praia, vamos nos entregar por inteiro. Vamos perder o fôlego aao desabotoar o espartilho apertado.

O encontrar de um olhar e dois lábios na escuridão, o que pesa é a vontade.
Me faz entender que é bom, me faz te querer como és.

Meu Prazer

Sou aquilo que você deseja, a princesa e a plebéia entre risos soltos
Naturais e sorrateiros meus olhares vão além, e sem perceber, é meu só.
Nos lábios um sorriso ao receber as rosas em botão
E me emociono ao ler o bilhete apaixonado, uma dama antiga no baile de máscaras
De teatro, em que se confundem o certo e o errado
Meu espírito volúvel me faz camuflar e o vestido branco te entorpece
Pela beleza e espontaneidade calculada, que hipnotiza até o anoitecer
Dai então nos encontramos a sós
Você e a imagem ideal daquilo que não sou, me mostro nua revelando a perfeição maldita
Com o espanto do teu olhar, sorrio, me visto, me vou.

Lágrima

Uma gota que limpa a alma das impurezas do pensamento
Alegria ou tristeza, uma vida sem água perde o sentimento
Lhe falta emoção e sentido
Que falta me faz um chorar.

Sexta Feira de Cinzas

Perdi a noção do tempo, e o espaço já não me cabe mais
Perdi o meu chão e o consolo de um amor arrancado de mim
De um extremo a outro percorri o mundo paralelo dos sentimentos
Amor, indiferença, angústia, bem querer
Fogos de artifício apagados num céu de estrelas foscas
Acordei num quarto a meia luz, na ressaca do sentimento
O mesmo quarto de ontem, sem sua presença inocente
O acúmulo de lágrimas já choradas retratam o fim na história que não começou
De um amor maior do mundo, que em não mais de um segundo se foi
Por mais que se queira, ou não queira, não repetirá

Temo pelo que está por vir, mas me jogo do procipício mesmo assim
Em queda livre penso melhor, a adrenalina me atravessa fulgaz
De forma ímpar e uniforme, fazendo trilhar caminhos turvos de emoção
O que passou está cravado, mas me interessa ainda o que vem
Na certeza que me renovo, penso todos os dias em como poderia ter sido
Mas não posso deixar me segurar.

Arco-íris Desbotado

Amarela cheia de vergonha, serena, sem graça e apaixonada
Admitindo o meu amor, troco o bege pela pele rosada
Assim almejo o verde esperança, por acreditar que também me quer
O seu sorriso não lhe deixarei perder
O amor é míope, de olhar acinzentado.
Ingênua menina que ama.
Este romance escrito em preto e vermelho, me beija, me olha, me engana.

Satélite Do Lago Sul

A distância não faz o coração amansar
Ele quer pular do peito ao simples sonar do nome.
A saudade grita e o meu calor clama o corpo teu
Só então descanso em paz, e tão longe agonizo.
Em breve não mais.

Agosto

O acabar de uma vela em cera quente
Tatuando o meu corpo nu
O prazer da submissão pelo seu riso malicioso
Ao me envolver neste amor hostil
Meu sonhar, meu senhor.